Os repórteres Lilian Tahan e Almiro Marcos iniciam hoje a serie do Correio que mostra o flagelo das mulheres que se viciam em crack no DF. Muitas moram nas ruas. A maioria se prostitui para sustentar o consumo da droga. Em Ceilândia Norte, é Rosa (nome fictício), 42 anos, quem comanda há quase dois anos uma cracolândia em um ginásio abandonado. Ela teve 14 filhos, muitos deles criados em convívio com a marginaliadee com a dependência.
Em entrevistas feitas com um grupo de 75 mulheres dependentes de crack em São Paulo e São José do Rio Preto (SP), constatou-se que elas são jovens mães, com baixa escolaridade e que vivem na casa de parentes. No grupo, a maioria, informa a pesquisa, trocava diariamente o sexo pelo crack, sem escolher parceiros, sem colocar limites no tipo de relações mantidas e sem a proteção da camisinha.
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