segunda-feira, abril 16, 2012

Transplante de medula em idosos ganha novas técnicas

Um ano após o transplante, o empresário Bernardo Kogan, em seu escritório no centro de SP
Médicos estão buscando novos métodos para realizar transplantes de medula em uma parcela da população que poucos imaginam como alvo tratamento, tão associado a adultos jovens e crianças: os maiores de 60 anos. Ao mesmo tempo que correm um risco maior de desenvolver doenças do sangue como a leucemia mieloide aguda, pessoas dessa faixa etária não recebiam recomendação de transplante, por causa dos riscos do tratamento.
Agora, além de poderem fazer o transplante, os mais velhos começam a ter a possibilidade de ser tratados de forma mais eficaz. Segundo o hematologista Vanderson Rocha, há 15 anos, nem se tentava o transplante para maiores de 55 anos. O procedimento é feito nos cânceres hematológicos para reiniciar a produção de células do sangue sadias. Antes do transplante, o paciente é submetido a uma quimioterapia forte que mata as células cancerosas e também as saudáveis da medula óssea, a "fábrica do sangue". Os remédios usados nesse tratamento são fortes e tóxicos. "Isso pode levar o paciente à morte", diz Rocha.

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