RÁDIO ITABUNENSE
20 maio 2012
Carioca é quem paga mais para comer e trabalhar
Rio de sol, de céu, de mar... e de preços nas alturas. A cidade é a segunda mais cara das Américas, atrás apenas de Caracas, na Venezuela, e a primeira do País em custo de vida. O cartão-postal que tanto atrai milhares de turistas é também o lugar onde os cariocas precisam trabalhar mais tempo que outros brasileiros para cobrir gastos com alimentação, diversão. Entre dez capitais, o Rio de Janeiro é onde se cobra mais caro pelo pão e o cafezinho. No caminho do trabalho, se o carioca optar pelo metrô vai desembolsar R$ 3,20, a maior tarifa entre sete cidades brasileiras. Se for de carro, vai encher o tanque com a gasolina mais cara do País. Almoçar na rua, então, é artigo de luxo. Os restaurantes do Rio têm no cardápio a terceira refeição mais cara do País, liderada pela Zona Sul, Barra da Tijuca e Centro. O jeito seria cozinhar em casa, para driblar a inflação. Não é tão simples. Em pesquisa do Dieese, que calcula índices de preços ao consumidor, seis itens da cesta básica carioca (manteiga, óleo, açúcar, banana, leite e arroz) têm os preços mais salgados entre dez capitais. O economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diz que a saída é fazer compras semanais sempre de olho nas promoções para reduzir o impacto da inflação no orçamento doméstico, como faz o aposentado Ernani de Carvalho, 64 anos. “Comparo preços e só compro nos mercados onde os produtos são mais baratos”, dá a dica.
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