RÁDIO ITABUNENSE
20 maio 2012
Casamento gay sai das gavetas
Quando, em 9 de maio, o presidente americano Barack Obama defendeu o casamento gay, envolvido na campanha pela reeleição e munido das mais detalhadas pesquisas qualitativas, o político estava indo ao encontro de uma tendência mundial. É crescente o número de chefes de governo, mundo afora, que tem defendido essa ideia igualitária. Dá para se dizer que o presidente americano está cinco anos atrás da então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, que, em 2007, manifestou apoio às uniões homoafetivas e riu ao dizer que, "depois de certa idade, a gente fica mais sábia". Mas o tempo continuou passando. Como candidata presidencial e depois como presidente, Dilma pôs o assunto de lado. – Ela deu marcha a ré, pressionada pela bancada evangélica. Espero que isso não ocorra com Obama – diz a jurista Maria Berenice Dias, uma das maiores especialistas no país em questões de gênero. No vácuo do Executivo e do Legislativo, o avanço no Brasil se deu via judicial. O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram a favor da união estável e do casamento gay, no ano passado.
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