A Justiça do Distrito Federal decretou o bloqueio dos bens do empresário contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, do ex-diretor da construtora Delta no Centro-Oeste, Claudio Abreu, e de outras seis pessoas denunciadas por formação de quadrilha, tráfico de influência, corrupção e fraudes em processo de licitação para contratar o serviço de bilhetagem eletrônica dos ônibus no DF. A descoberta do esquema fraudulento ocorreu nas gravações telefônicas da Operação Monte Carlo, feita pela Polícia Federal, e que levou Cachoeira à prisão no dia 29 de fevereiro.O tribunal também quebrou os sigilos bancário, telefônico e fiscal de Cachoeira, do dono da Delta e mais seis pessoas envolvidas no caso. A quebra dos sigilos foi pedida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a relação do empresário com políticos e contratos públicos. A decisão ocorreu depois de pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que na quarta-feira, haviam denunciado todos por formação de quadrilha e tráfico de influência. Conforme a peça de acusação, Cachoeira e os dois ex-diretores comandaram operação para direcionar o contrato, que renderia R$ 60 milhões por mês, à empreiteira. Coube a Cláudio Abreu pagar Valdir dos Reis, lobista encarregado de azeitar o negócio na Secretaria de Transportes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário