quarta-feira, junho 13, 2012
Faltam remédios em farmácias do SUS
Na semana do anúncio da inclusão de mais três medicamentos de combate à asma na lista dos oferecidos gratuitamente pela rede Farmácia Popular do Brasil, usuários que sofrem de hipertensão arterial e diabetes não encontram os remédios em algumas unidades e na rede conveniada na capital. Desde fevereiro de 2011, a Portaria nº 184 do Ministério da Saúde determinou a distribuição gratuita desses medicamentos a pacientes portadores de doenças crônicas. Das 15 farmácias populares que funcionam em Salvador (segundo relação no site do Ministério da Saúde) visitadas por A TARDE desde o início da semana passada, em nove delas usuários que buscavam remédios para as duas doenças não tiveram êxito. Falta no estoque - Nas unidades das Obras Assistenciais Irmã Dulce (Osid), Brotas, Alto de Coutos, Barros Reis, Liberdade, Ogunjá, Ribeira, São Caetano e Canela, pelo menos um entre os mais procurados (glibenclamida e hidroclorotiazida, ambos para diabetes, além de captopril, cloridrato de propranolol, losartana e propanolol, todos para hipertensão) estava em falta no estoque. Ir à farmácia do SUS com a carteira de identidade, CPF e a receita não foi suficiente para a feirante Josefa Dantas, 53. A indicação médica é de um comprimido de atenolol (hipertensão) por dia. Mas nem sempre consegue o remédio na farmácia popular de São Caetano. “Tenho de comprar para não passar mal”. Na mesma unidade, a dona de casa Eliete Souza Bispo, 42, não encontrou o losartana. “Vou gastar R$ 80 para a quantidade que preciso”. Nesta terça, 12, um aviso afixado na porta da unidade informava que a distribuição fora suspensa por tempo indeterminado. Funcionários diziam que o motivo era pane no sistema de informática há quatro dias.
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