domingo, agosto 12, 2012

Mantega: "Vivemos uma revolução silenciosa"

Em meio à guerra travada entre o governo e os servidores federais, que reivindicam aumento de até 56% no ano que vem — pleito que, se atendido, custará R$ 92,2 bilhões anuais aos cofres públicos —, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prega o bom senso. Ele garante que o funcionalismo já foi agraciado com reajustes salariais expressivos no governo Lula e, na média, a maior parte das carreiras ganha mais do que trabalhadores da iniciativa privada que exercem funções semelhantes. Na sua avaliação, com o país ainda sentindo os efeitos da grave crise internacional, o governo tem por obrigação estabelecer prioridades. E, neste momento, elas são os investimentos em infraestrutura. Isso não quer dizer, no entender de Mantega, que o governo deixará de contemplar categorias nas quais se identifiquem distorções salariais, como é o caso dos professores universitários, que receberão aumento de até 45% nos próximos três anos. Ele ressalta também que não há nenhuma discriminação da presidente Dilma Rousseff em relação ao funcionalismo. Tanto que ela concedeu, neste ano, reajuste de 4,5% a boa parte dos servidores, mesmo com todas as restrições orçamentárias.

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