Saiba como sobreviver durante a greve

Unidos em passeata por melhores condições salariais e de trabalho, cerca de mil servidores da União e alunos da rede pública federal fecharam por mais de uma hora a Avenida Rio Branco, no Centro, na manhã desta quinta-feira. A manifestação começou às 11h40 e terminou às 13h, saindo da Candelária até a Cinelândia. Policiais militares e guardas municipais acompanharam os manifestantes. O trânsito foi desviado da Avenida Presidente Vargas para a Avenida Passos, devido ao grande engarrafamento. Mais tarde, longas filas de passageiros foram formadas no Terminal 1 de embarque do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, provocadas pela revista de policiais federais, que promovem operação padrão. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Rio (Sintrasef), Geraldo Nunes Pereira, enquanto o governo não atender às reivindicações da categoria, a greve continua. “O vale transporte e o alimentação estão defasados. E nosso plano de saúde teve aumento de 150%”, disse. Estudantes universitários e do Colégio Pedro II também participaram do movimento: “Estamos juntos com nossos professores, que ganham um péssimo salário”, disse a estudante de Biologia da UFRJ Clara Santana, 20 anos. Às 15h30, policiais federais fizeram ‘pente-fino’ entre passageiros que embarcavam em voos internacionais. “A revista é uma operação-padrão, que só não acontece sempre porque não temos contingente. Tentando negociar com o governo o reconhecimento das atribuições de nível superior de escrivães, agentes e papiloscopista”, declarou o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal no Rio, Telmo Correa.