sábado, setembro 01, 2012

Roda viva

João Paulo Cunha resiste à ideia de renunciar a seu mandato na Câmara dos Deputados. Ainda que condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), ele quer ficar mais um tempo no parlamento para reestruturar a vida de sua família (mulher e uma filha de 20 anos) antes de cumprir as penas. É quase certo que o petista será preso. Ministros do STF, no entanto, julgam que, se a corte indicar, a Câmara será obrigada a afastá-lo. A questão deve gerar polêmica. De acordo com interlocutor que esteve com João Paulo nos últimos dias, ele "está consciente e preparado para o pior", ou seja, a prisão em regime fechado. Ainda assim, chora o tempo todo e "não prega os olhos há quatro dias, sem um minuto de tranquilidade". E o prefeito de Osasco, Emidio de Souza, estuda se licenciar do cargo para coordenar a campanha do PT na cidade. Com o julgamento do mensalão, a preferência dos eleitores pelo partido, de acordo com suas próprias pesquisas internas, caiu de 30% para 20%. João Paulo, que renunciou anteontem à candidatura, não chegava a 15%. De acordo com dirigente do PT, com a renúncia de João Paulo, "saímos de uma eleição impossível em Osasco para uma situação 'apenas' muito difícil".

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