
A realização de dois leilões de swap cambial tradicional pelo Banco Central não foi suficiente para segurar a alta do dólar, que subiu 0,70% em relação ao real e fechou a R$ 2,1480, maior nível desde 5 de maio de 2009. A moeda americana chegou a ser negociada a R$ 2,16, renovando a máxima intradia. O contrato futuro de dólar com vencimento em julho avançava 0,65% para R$ 2,155.Depois do dólar ter alcançado o patamar de R$ 2,16, o BC voltou a intervir no mercado de câmbio realizando dois leilões de swap cambial tradicional (que equivale a uma venda futura de dólares), que somaram US$ 2,114 bilhões. Foram vendidos 20 mil contratos no primeiro leilão, com vencimentos em 1º de julho e 1º de agosto, e mais 22,5 mil contratos no segundo leilão, para os mesmos prazos.A última vez que o BC havia anunciado dois leilões de swap cambial num mesmo dia foi em 26 de dezembro.Ambas colocações ficaram abaixo do volume ofertado, representando cerca da metade dos contratos colocados à venda. Para operadores, não há no mercado uma falta de dólares, dado que o fluxo cambial fixou positivo em US$ 10,755 bilhões em maio, e há uma disposição dos investidores em tomar posições em dólar, uma vez que a valorização da moeda americana no Brasil segue uma tendência global.
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