Rodrigo Faro, 39, diz que chegou mais rápido do que previu ao horário mais cobiçado por apresentadores de TV aberta --as tardes de domingo. Isso na Record, onde ele trabalha desde 2008 e assume hoje a faixa dominical com "O Melhor do Brasil". Na Globo, onde atuou por dez anos como ator em novelas como "O Cravo e a Rosa" (2000), de Walcyr Carrasco, e "América" (2005), de Gloria Perez, Faro esperou por um convite que nunca veio. "Sempre falava na emissora que o meu sonho era ser apresentador, mas nunca me foi dada essa chance." O tino de animador, segundo ele, era testado nas coxias. "As brincadeiras que faço no meu programa eu fazia nos bastidores das novelas, para os meus colegas", diz. A Record identificou o talento de Faro para animar um auditório a partir de sua performance em programas de televendas. "Eu ficava 15 minutos falando de algum produto. O pessoal da Record viu minha desenvoltura ao falar e me deu a oportunidade." A habilidade para vender produtos será um requisito importante para que Faro consolide seu lugar na grade dominical, segundo ele. "A lei do domingo é: tem que dar audiência e tem que ter faturamento [com anunciantes]. Tenho que me adequar a essa cartilha." A insatisfação da Record com o desempenho de audiência e faturamento do "Programa do Gugu" seriam o motivo do rompimento do apresentador Gugu Liberato com a emissora, anunciado nesta semana como tendo sido consensual. Indagado se o antecessor teria sido "fritado" pela emissora, Faro se esquiva. "Gugu cumpriu o ciclo dele na Record. Pelo que ouvi, não havia nenhum problema." Faro tem mais quatro anos de contrato com o canal. E se o convite da Globo finalmente vier? "Não sei se receberia esse convite. Mas não fechei nenhuma porta." http://www1.folha.uol.com.br
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