Licitações de mais de R$ 1,2 bilhão para obras ou aquisição de materiais e serviços precisaram ser suspensas no ano passado pelo Tribunal de Contas do Estado para evitar fraudes ou aplicação errada do dinheiro público em Minas Gerais. O valor é referente a 243 procedimentos envolvendo mais de uma centena de prefeituras de todos os portes e o governo estadual. Seja por erros técnicos ou indícios de direcionamento, os processos ficam impedidos de prosseguir enquanto os responsáveis não resolvem as irregularidades apontadas. São concorrências com objetos que vão desde uma simples compra de pneus ou combustíveis até as obras para mobilidade da Prefeitura de Belo Horizonte para a Copa do Mundo de 2014. As suspensões de concorrências e pregões que tratavam, separadas, de milhões de reais somaram R$ 1.224.913.684,21, segundo registros do TCE mineiro. Além da PBH, foram encontrados problemas em processos de prefeituras como a de Montes Claros, Sete Lagoas, Betim, Ribeirão das Neves, Uberlândia e Ipatinga.
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