Na contramão do pessimismo que abarca a maioria dos agentes de mercado e analistas, há quem comemore o rumo atual da economia. O comércio de combustíveis — sobretudo, de gasolina e óleo diesel —, empregados da construção de arenas esportivas, exportadores de produtos agrícolas e a indústria de automóveis, isolados da média dos seus pares, vivemem uma espécie de ilha de prosperidade. Com exceção do setor de grãos, especialmente favorecido neste ano pela supersafra, os demais têm em comum, em diferentes formas e medidas, o fato de receberem o auxílio do governo, seja por meio da contenção de preços, seja pelo financiamento direto de obras ou de desonerações tributárias. “A política de governo de Dilma Rousseff tem a marca do investimento em infraestrutura e logística e da mobilidade social. São apostas de longo prazo, para uma década. É um Estado incentivador, que se propõe o desafio de promover um salto histórico”, defende o economista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Fernando da Costa Nogueira.
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