segunda-feira, agosto 19, 2013

Chega a 639 o número de ciclistas mortos em Brasília nos últimos 13 anos

"Podemos viver da saudade, mas não da dor. A gente ainda pode ensinar civilidade, contaminando as multidões". A frase fez parte do discurso emocionado feito pela fundadora da organização não governamental (ONG) Rodas da Paz, Beth Veloso, ao encerrar o passeio ciclístico promovido hoje (18), com o objetivo de dar visibilidade à bicicleta como meio de transporte urbano e conscientizar a população por mais respeito no trânsito.O evento comemorou o Dia Nacional do Ciclista, amanhã (19), e marcou os sete anos da morte do biólogo brasiliense Pedro Davison. Ele foi atropelado em 2006, aos 25 anos, enquanto andava de bicicleta no Eixão Sul, via expressa da capital federal, que é fechada ao tráfego de veículos aos domingos e se transforma em área de lazer. O biólogo estava na faixa central da via onde não é permitido o tráfego de carros. O passeio deste domingo, com dez quilômetros de trajeto pelo Eixão do Lazer, foi encerrado no local do acidente, onde há um memorial com o posicionamento de uma bicicleta branca.

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