segunda-feira, agosto 19, 2013

Colegas pedem equilíbrio e rigor a novo procurador

O futuro procurador-geral da República, Rodrigo Janot – indicado pela presidente Dilma Rousseff (PT) –, deve ter "irredutível intolerância" com a corrupção e desvios nos outros poderes. A avaliação é do presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho. "O cargo é de potencial confrontação. O procurador-geral é o primeiro promotor da República. Ninguém pode esperar um procurador-geral afável, domesticável, dócil."A decisão da presidente agradou à maioria dos pares de Janot, que lhe deram o primeiro lugar na consulta interna à classe, promovida em abril pela ANPR. Seguindo tradição dos últimos 10 anos, Dilma acatou o pleito da categoria.Janot, que presidiu a ANPR (1995-1997), há 29 anos no Ministério Público Federal, deverá suceder a Roberto Gurgel. Ele ainda será sabatinado no Senado.Para Sepúlveda Pertence, ex-procurador-geral da República (1985/1989) e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o cargo para o qual Janot foi indicado "exige extremo equilíbrio e sensibilidade".

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