terça-feira, agosto 20, 2013

Ponto final

O advogado João Tancredo, que representa a família de Amarildo de Souza (foto), diz que espera para hoje a definição da Justiça sobre a emissão de certidão de morte do pedreiro. A lei determina que uma pessoa precisa desaparecer por cinco anos para ter a morte presumida. "Mas, neste caso, já temos todos os elementos para concluir que ele não está mais vivo", afirma Tancredo. Com a certidão, o advogado pedirá pensão para a mulher e os seis filhos de Amarildo. "Todos estão desempregados", diz. A família, que morava num imóvel de um cômodo, "com o vaso sanitário ao lado do fogão", está agora na casa de uma tia, na Rocinha. "São 17 pessoas vivendo no local. As dificuldades são enormes." (Mônica Bergamo)

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