A revelação da revista IstoÉ sobre suposto esquema de cartel que atuava na licitação de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô serviu de base para a reportagem de Guga Noblat, no 'CQC'. Enviado à Assembleia Legislativa para pedir explicações aos políticos do PSDB, o profissional não foi bem recebido pelo presidente estadual do partido, Pedro Tobias. Na ocasião, o deputado chegou a dizer que o grupo é mais honesto que o jornalista da Band. Logo no início da reportagem, Noblat tentou conversar com Tobias, que fechou a porta em sua cara. "O presidente não quis falar com a gente e ainda roubou o meu microfone. Deputado, isso aqui não é obra do Metrô! Não é para o PSDB tomar!", ironizou. Noblat tentou conversar com outros integrantes do partido, mas conseguiu poucas informações. Em quase todos os casos, os políticos preferiram dar destaque ao esquema de mensalão do PT, ao invés de falar sobre o suposto propinoduto. No final, para "comemorar os 20 anos sem saber do suposto esquema", o repórter saiu com um bolo nas mãos oferecendo aos políticos. Tobias não gostou da atitude e afirmou que falta respeito na abordagem do programa. O deputado chegou a puxar o cabelo de Noblat e ameaçou jogar o bolo na cara do jornalista. (JB)
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