Parceira da Petrobras no campo de Libra, a francesa Total está prestes a entrar como sócia em outro ativo da estatal brasileira, desta vez na Bacia de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Pedido de permissão para vender 50% da participação integral da Petrobras para a Total em quatro blocos da concessão BM-P-2, obtida em 2004, é avaliado pelo Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade).A tendência é de que a solicitação não seja barrada no Cade, já que a francesa não concentra mercado no Brasil. A negociação envolve quatro blocos arrematados pela Petrobras em rodadas de licitação no início dos anos 2000 e pouco desenvolvidos até agora. A estatal brasileira, no entanto, continuará como operadora. A negociação de metade dos blocos faz parte do plano de venda de ativos (propriedades, empresas, direitos) da companhia, que pretende usar os recursos para ajudar a aplicar seu plano de investimentos 2013-2017, que exige US$ 236,5 bilhões no período. Até outubro, a empresa já havia alienado ativos da ordem de US$ 4,3 bilhões. Até 2012 serão mais US$ 5,6 bilhões.
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