O capitão de Mar e Guerra e comandante do Corpo de Aspirantes da Escola Naval, no Centro do Rio, Alexandre Reis Leite, disse, na tarde desta sexta-feira, que a travessia submersa não é uma prática comum na Marinha. Segundo ele, as atividades na água são natação e permanência - que consiste em flutuar por dez minutos na água. Nesta quinta-feira, o aspirante Vitor Lauria Pinto da Silva, de 21 anos, morreu depois de desmaiar durante uma travessia submersa na piscina da escola. Ele e outros 40 alunos praticavam a atividade no período de lazer, segundo Alexandre Reis. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o jovem morreu afogado. - O Vitor estava sempre tentando provar que ia além. Era um aluno dedicado, nota dez em atividades navais. Era um triatleta - disse o capitão de Mar e Guerra. Segundo ele, a piscina onde a travessia submersa foi feita tem piscina 50 metros comprimento e 2,40 metros de profundidade. O oficial destacou ainda sempre há militares nas imediações do Parque Aquático: - Foi uma fatalidade. O Vitor era uma pessoa muito especial. Foi o segundo colocado da turma ano passado em desempenho acadêmico no ano passado.
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