A sessão plenária da Câmara Municipal de Itabuna, realizada nesta sexta-feira (13/12),rejeitou às contas do terceiro ano de exercício financeiro, correspondente a 2011, da gestão do ex-prefeito José Nilton Azevedo. Marcada por grande participação popular, a sessão foi aberta pelo presidente da casa, vereador Aldenes Meira (PC do B), que por questão de ordem alertou aos presentes sobre possíveis manifestações que pudessem interferir ao bom andamento da votação. Antes do início da votação, um grupo de 10 vereadores apresentou requerimento subscrito solicitando que a votação fosse secreta. Após colocações de alguns edis em defesa do voto aberto, o requerimento foi retirado, garantindo assim mais transparência na casa. Com 11 votos a 10, o Poder Legislativo Municipal rejeitou as contas do ex-prefeito Capitão Azevedo. O ex-gestor precisava de 14 dos 21 votos, para derrubar o parecer do Tribunal de Contas do Município (TCM) e ter aprovadas as contas do seu penúltimo ano de governo. Entre os motivos que levaram o TCM a rejeitar as contas e pedir a apreciação da Câmara, estão o gasto excessivo com pessoal, a inexistência da publicação de relatórios da gestão fiscal, e a contratação e pagamento de publicidade sem documentação comprobatória e fisco legal. Para o presidente da câmara Aldenes Meira (PC do B), esta foi uma matéria polêmica. “Houve algumas exaltações por conta da emoção do momento, aqueles que defendem os seus partidos, e suas bandeiras, mas, acredito que cada vereador tenha votado com a sua consciência” disse o vereador. Os vereadores que acompanharam o parecer técnico do TCM e votaram pela rejeição das contas, então Aldenes Meira (PC do B), Valéria Morais (PSC), Nadson Monteiro (PPS), Glaby Andrade (PV), Jairo Araújo (PC do B), Chico Reis (PRP), Pastor Francisco (PRB), Zé Silva (PSDB), Júnior Brandão (PT), Paulinho do INSS (PT), e César Brandão (PPS). Os vereadores Ronaldão (DEM), Carlito do Sarinha (PTN), Geraldo Barbosa (PMN), Ruy Machado (PTB), Dr. Carlos Coelho (PROS), Joílson Rosa (PROS), Carmem do Posto (PROS), Antônio Cavalcante (PMDB), Aílson Souza (PRTB) e Valter Socorrinho (PROS) votaram contra o parecer.
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