As mortes dos soldados Manoel Freitas Jr., 34 anos, na noite desta terça-feira (17), e Luciano Fiuza de Santana, 29 anos, na noite de ontem, que se internaram juntamente com mais dois policiais após passarem mal durante um teste de aptidão no Curso de Operações Policiais Especiais (Copes) no Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), trouxeram uma discussão para toda a sociedade local. Além disso, levanta a dúvida sobre o fato de o indivíduo apresentar resultados satisfatórios nos exames periódicos e ainda assim acontecer uma fatalidade destas. O cardiologista Julio Braga, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, seção Bahia, disse que todo indivíduo que se submeter a um esforço sobre-humano, que vai além do limite de cada pessoa, é possível que passe mal ou até mesmo venha a ocorrer uma morte súbita. “O aconselhável é se submeter ao esforço que está acostumado. Um esforço sobre-humano não tem como ser seguro, é um exagero”, sintetizou. Braga explicou que todo indivíduo que faz esforço físico regular está apto para desenvolver testes desde que sejam dentro da média monitoral a que se está acostumado, o que significa que o tempo de duração também influencia muito. “Em testes de esforço, muitas vezes, os indivíduos passam muito mais horas fazendo repetidas e intensamente os exercícios”, alerta o cardiologista.
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