quinta-feira, dezembro 19, 2013

Rússia anistia ativistas do Greenpeace

Até meados de janeiro, a ativista brasileira Ana Paula Maciel, anistiada ontem pelo parlamento russo após um pedido do presidente Vladimir Putin, deve retornar a Porto Alegre. A mãe de Ana Paula, Rosângela Maciel, tem a expectativa de que a filha chegue a tempo de passar o Natal com a família, mas sabe que há etapas burocráticas a serem vencidas. O grupo ambientalista Greenpeace, com sua equipe jurídica na Rússia, tenta pavimentar o caminho do retorno até o fim do ano. E quais são os obstáculos burocráticos a serem superados? De acordo com o Greenpeace, há um prazo de 10 dias para a informação ser publicada no diário oficial russo. Isso pode ocorrer de forma imediata ou se estender até o início de janeiro. Feita essa publicação, o comitê de investigações notifica os advogados, que providenciarão, junto ao Ministério das Relações Exteriores russo, um "visto de saída". Só então, Ana Paula e seus 29 colegas, neste momento, livres sob fiança em São Petersburgo poderão retornar. O Greenpeace, em levantamento feito para Zero Hora, estima que tenham sido gastos cerca de R$ 13 milhões em toda a operação, o que inclui fianças pagas aos 30 ativistas, deslocamentos, apoios a familiares e manutenção do navio Arctic Sunrise. O dinheiro do grupo ambientalista provém das doações de pessoas físicas. Entre eventuais apoiadores do grupo (não necessariamente com dinheiro), estão o ator brasileiro Marcos Palmeira e o beatle Paul McCartney, que, aliás, havia feito um apelo a Putin, pedindo a libertação dos ativistas até o Natal e explicando que o grupo é famoso por ações pacíficas.

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