Assessor do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) até dezembro passado, quando foi demitido, Wellington de Oliveira diz em entrevista exclusiva ao Estado que vai procurar a Polícia Federal para mudar seu depoimento sobre a autoria de um vídeo de apoio ao pastor Feliciano veiculado em março do ano passado com ataques contra outros parlamentares, como Jean Wyllys (PSOL-RJ). Oliveira diz ter sido orientado pela equipe do pastor a mentir e negar a autoria do vídeo. Agora, contará ser o responsável pela produção e ter encaminhado a Feliciano o material antes da publicação na internet. A PF investiga o caso a pedido dos deputados atacados. "Vou procurar a Polícia Federal e desmentir a história do vídeo", diz o ex-assessor. "Ele (Feliciano) adorou, comprou a ideia e mandou realizar o vídeo, inclusive aprovou por e-mail, só não queria assumir como nosso." O vídeo chama de "rituais macabros" manifestações feitas contra o pastor e afirma que Wyllys, opositor do deputado, tem "preconceito contra cristãos". O material diz ainda que a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, antes da presidência de Feliciano, havia sido comandada por simpatizantes de movimentos homossexuais e usa imagens de seminário sobre sexualidade na infância dizendo que ele estimularia a pedofilia. O vídeo postado na internet traz também imagens dos deputados Érika Kokay (PT-DF) e Domingos Dutra (SDD-MA), também adversários de Feliciano. Veja o vídeo aqui
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