O governo espera acalmar o mercado financeiro com o anúncio, em breve, de um reajuste nos preços dos combustíveis, informou uma fonte no governo à Agência Estado. Em uma só tacada, a ideia é aplacar o mau humor dos investidores e atender às necessidades de recomposição de caixa da Petrobras. Mas o reajuste deve ser menor do que vem pedindo a presidente da estatal, Graça Foster, nos últimos meses. O Palácio do Planalto ainda não bateu o martelo sobre quando será o aumento de preço, mas o tema está na pauta da reunião do Conselho de Administração da companhia. Na manhã seguinte ao resultado das eleições, a Petrobras divulgou dois comunicados positivos aos investidores, mas, ainda assim, as ações se mantiveram em queda durante o dia. No fim do pregão, as ações preferenciais caíram 12,33% e as ordinárias, 11,34%. Antes da abertura das operações na bolsa de valores, a estatal anunciou a descoberta de petróleo na perfuração do primeiro poço no campo de Libra, pré-sal da Bacia de Santos. A produção no pré-sal foi um trunfo usado na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, que promete transformar o petróleo em 1,3 trilhão de reais para a educação em 35 anos. A Petrobras também comunicou a contratação de duas consultorias para investigar casos de corrupção na empresa, outro tema muito debatido nos últimos meses. Mas nada conteve a queda dos papéis. (Veja)
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