quinta-feira, outubro 23, 2014

Investigada empresa de limpeza que atuou em biometria

A contratação de uma empresa de limpeza para dar suporte ao trabalho de cadastramento biométrico dos eleitores de Niterói é investigada pela Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão apura se a coleta das digitais foi feita de maneira correta nos 378.528 eleitores. No primeiro turno, houve atrasos na votação na cidade, e o estado foi o último do país a totalizar o número de votos. Nesta quarta-feira, juízes e desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) revelaram ao DIA que o TSE quer saber como uma empresa especializada em serviços gerais foi contratada para o recadastramento biométrico, feito no ano passado. Nos bastidores, há informações de que no contrato consta que a empresa daria apoio logístico, porque a coleta de digitais só poderia ser feita por funcionários do TRE. Procurado pelo DIA , o Tribunal Superior Eleitoral não se manifestou a respeito. A assessoria de imprensa informou que só hoje poderia apresentar um posicionamento sobre o assunto. As falhas no sistema de votação biométrica no primeiro turno colocaram o TRE e o TSE em lados opostos. No dia 8, em sessão plenária, o Tribunal Regional chegou a decidir pela suspensão da biometria no segundo turno na cidade. A corte do Rio queria ainda a substituição das 1,3 mil urnas. Mas o pedido foi vetado pelo TSE.

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