terça-feira, novembro 25, 2014

Empreiteira exibe recibos da R$ 8,8 mi de susposta propina

A defesa de um dos diretores da Galvão Engenharia – empreiteira envolvida nas suspeitas de desvio de recursos da Petrobras – apresentou ontem à Justiça Federal uma série de documentos para comprovar o suposto pagamento de R$ 8,8 milhões em propina para não perder contratos com a estatal. Segundo os advogados de Erton Medeiros Fonseca, que está detido na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR), o dinheiro teria sido entregue à empresa de consultoria LFSN.Conforme documento apresentado ao juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, a empresa está registrada no nome do engenheiro Shinko Nakandakari e de outras duas pessoas de sua família. Ele é apontado pelo executivo da Galvão Engenharia como operador da Diretoria de Serviços da Petrobras no esquema. À época, o setor era chefiado por Renato Duque, que também está preso na PF.

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