O cenário de incertezas na economia atingiu em cheio o orçamento da Segurança. Segundo um decreto do governador Luiz Fernando Pezão que, publicado ontem no Diário Oficial, estabelece limites para os gastos públicos, as polícias Militar e Civil tiveram R$ 1,37 bilhão de seus orçamentos congelados. Dos R$ 4,5 bilhões que eram previstos para a PM, R$ 1,2 bilhão estão com repasse suspenso. O corte equivale a 26% dos investimentos que seriam destinados à corporação, que, agora, deverá receber R$ 3,3 bilhões este ano. A liberação de mais verbas dependerá da disponibilidade de recursos.Também foram suspensos repasses de R$ 169 milhões para a Polícia Civil. O corte no orçamento da PM só é inferior ao aplicado na planilha dos Encargos Gerais do Estado (EGE), que teve R$ 4,5 bilhões congelados. No EGE, entram pagamentos de dívidas e verbas para as 92 prefeituras, mas, entre os setores considerados prioritários, a pasta de Segurança é a que teve o maior aperto.
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