sábado, fevereiro 28, 2015

Procurador-geral diz que teve a casa arrombada em janeiro

Às vésperas de apresentar a lista com os políticos suspeitos de participar dos desvios bilionários na Petrobras, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que sua casa foi arrombada em janeiro na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ele não sabe se o ataque tem relação com a Operação Lava-Jato, mas afirmou que em razão de "fatos concretos", passou a adotar medidas para garantir sua integridade. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo. Sob tensão, Câmara dos Deputados dá início à CPI da Petrobras – Não sou uma pessoa assombrada, mas alguns fatos concretos têm me levado a adotar algumas regras de contenção – ressaltou Janot. Na semana que vem, Janot deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista com os nomes de políticos. O procurador-geral foi questionado se o arrombamento teve relação com isso, mas não soube precisar. A declaração do procurador ocorreu um dia após a revelação do encontro entre ele e integrantes da cúpula do governo. Janot conversou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que o alertou sobre ameaças detectadas pelo setor de inteligência do Planalto. A Polícia Federal, porém, não tem relatórios a respeito disso.

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