RÁDIO ITABUNENSE


24 março 2015

Falta de tornozeleira custa três vezes mais ao estado


Por falta de tornozeleiras eletrônicas, equipamentos que monitoram presos em regime de Prisão Albergue Domiciliar (PAD), o estado do Rio gasta hoje pelo menos três vezes mais com a manutenção de um detento encarcerado. Enquanto o governo desembolsa R$ 2,3 mil por mês, em média, para manter um detento atrás das grades, cada tornozeleira tem o custo mensal de R$ 650.Estimativas do Poder Judiciário indicam que diariamente, no mínimo, três presos poderiam estar sendo autorizados pela Justiça para cumprir prisão domiciliar. Mas, por causa da escassez do acessório, o benefício, na maioria dos casos, deixa de ser concedido, mantendo na cadeia quem poderia estar solto.Nesta segunda-feira, Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa, acusados de soltar o explosivo que matou o cinegrafista Santiago Andrade, da Band, durante manifestação em fevereiro de 2014, passaram a ser monitorados por tornozeleiras pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Nenhum comentário: