Marcas que fazem publicidade para menores de idade vão entrar na mira do Ministério Público e do Procon. O veto à propaganda voltada para crianças no país está completando um ano, mas segue sendo desrespeitado, na visão de ativistas de defesa dos direitos da infância. O Instituto Alana, ONG favorável à proibição, vai entrar com pedidos de investigação sobre a Perdigão, a Duracell, a Tilibra e a Vigor em São Paulo, Paraná e Espírito Santo. Segundo a entidade, as marcas fazem anúncios com "elementos atraentes ao público infantil" e ações de marketing em escolas. "É propaganda abusiva. Vai contra a resolução do Conanda [conselho dos direitos da criança, ligado à Presidência da República]", diz Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Alana. A Perdigão, em nota, declara que o anúncio do produto Chiken, apontado como irregular, "não descumpriu" seu compromisso público sobre publicidade infantil. Os fabricantes das pilhas Duracell e do iogurte Vigor Grego Kids dizem respeitar a legislação. A marca de cadernos Tilibra não se pronunciou. (Mônica Bergamo)
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