quinta-feira, abril 09, 2015

Petrobras terá adversário de peso no pré-sal


Ao unir as duas maiores empresas privadas do pré-sal brasileiro, a aquisição da britânica BG pela anglo-holandesa Shell põe na mesa de negociações com a Petrobras um sócio com musculatura suficiente para bater de frente com a estatal brasileira em discussões sobre custos e cronogramas dos projetos. A avaliação é de especialistas do setor, para quem a nova gigante ganha força ao concentrar poder de decisão nas maiores áreas petrolíferas em desenvolvimento no país. A operação de US$ 69 bilhões, anunciada na manhã de ontem, cria uma empresa com 17 bilhões de barris em reservas e fluxo de caixa de US$ 52 bilhões, o maior entre as petroleiras de capital aberto. No Brasil, a companhia passa a concentrar participações nos campos no pré-sal de Lula, Iara, Lapa, Sapinhoá e no bloco BM-S-54, além da área de Libra — esta última pertencente à Shell e as outras, à BG. 

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