A Polícia Federal suspeita que o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), pode ter recebido "vantagens indevidas" e "valores ocultos" por intermédio de contratos obtidos pela empresa de sua mulher, Carolina Oliveira.Na avaliação da PF, os atos cometidos por Pimentel e Carolina podem configurar "corrupção passiva, participação em organização criminosa e lavagem de capitais".A Oli Comunicação, que pertence à primeira-dama, recebeu pagamentos entre 2012 e 2014 de empresas que "mantinham relações" ou tinham "interesses" no BNDES, segundo a polícia.O banco é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, pasta chefiada pelo petista no mesmo período, o primeiro mandato de Dilma Rousseff. Carolina chegou a assumir a assessoria da pasta à época.Nesta quinta (25), a PF deflagrou a segunda etapa da Operação Acrônimo, criada após a polícia apreender, durante as eleições do ano passado, R$ 113 mil em espécie dentro de um avião que acabara de pousar em Brasília vindo de Belo Horizonte.
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