Rodoviários e representantes das empresas de ônibus participam nesta quarta-feira (10/6) da primeira audiência de conciliação e instrução, no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. A reunião, convocada pelo presidente da corte, o desembargador André Damasceno, ocorre nesta manhã, e significa a tentativa de se chegar a um acordo entre as partes. O encontro é resultado do pedido dos patrões pelo dissídio coletivo. Enquanto não há entendimento quanto aos valores de reajuste, a população amarga o terceiro dia sem transporte coletivo. Pelo menos 1,2 milhão de usuários enfrentam problemas para circular pela cidade. Quem não tem alternativa para chegar ao trabalho tem sido obrigado a recorrer ao transporte pirata. O governo, por sua vez, responsável pela concessão do serviço, opta por se manter afastado da negociação sob o argumento de que a questão diz respeito a relações privadas, entre empregadores e funcionários. A possibilidade de dissídio já havia sido sinalizada, na segunda-feira, pelas empresas. No fim da manhã de ontem, os advogados das concessionárias entraram com a solicitação no TRT. A primeira reunião visa à oitiva das partes — rodoviários e empresários — e a tentativa de se buscar entendimento sem a necessidade de abertura de ação judicial. Caso não haja acordo, é dado andamento ao processo, e a Justiça se encarrega de arbitrar se haverá reajuste e de quanto ele será.
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