Com a terceira maior população carcerária do país, atrás de São Paulo e Minas Gerais, o Rio aparece em último lugar no ranking sobre acesso ao sistema de saúde pelos detentos, direito garantido em lei. Segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), divulgado pelo Ministério da Justiça, apenas 1% dos presos do estado se encontra em unidades com módulos de saúde, o índice mais baixo do Brasil. O estudo aponta ainda que nenhum dos 50 presídios conta com médicos, psicólogos e assistentes sociais, o que configura também a pior situação do país.Dentro da pouca atenção dada à saúde nas prisões, ainda existem falhas. Uma das quatro unidades que compõem o sistema, o Hospital Doutor Agostinho Vieira de Castro, no Complexo de Gericinó, tem sérios problemas de funcionamento, de acordo com a Justiça. Uma decisão deste mês determina que o governo estadual cumpra medidas estabelecidas pela Vigilância Sanitária, sob pena de multa de R$ 300 mil.
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