Sem se abater ou desanimar, a juíza Antonia Marina Faleiros, de 52 anos, conseguiu alcançar a realização profissional, mesmo com todas as dificuldades encontradas pelo caminho. A história dela virou inspiração no meio jurídico por mostrar que o crescimento é possível, desde que haja determinação. Ainda criança, Antonia cuidava dos irmãos e trabalhava na lavoura de cana para ajudar os pais. Depois, passou a atuar como empregada doméstica quando descobriu o mundo dos concursos.Nascida no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, Antonia era a mais velha de quatro irmãos, e cuidava da casa quando os pais iam trabalhar. Naquela época, com uns 6 ou 7 anos, o sonho dela era ter um caderno de arame espiral para estudar e um sapato para ir à festa da padroeira da cidade. Ela levantava de madrugada para preparar a marmita do pai, trabalhador braçal do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), e ia para escola descalça. Aos 14 anos, ela começou a trabalhar na lavoura para ajudar no sustento da casa.
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