Pressionada por partidos da base e com queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff começou a negociar uma reforma ministerial. O plano é reforçar a articulação política do governo. Ministros dão como certo rearranjo na participação do PMDB. Também devem entrar na dança de cadeiras o PDT e o PTB, que anunciaram independência do governo. O presidente do Senado, Renan Calheiros, esteve com Dilma. Seu discurso é o de que o governo precisa cortar cargos, revisar contratos, anunciar medidas para aquecer economia e mudar a relação com a base. Uma ala do PMDB diz aceitar abrir mão de cargos, desde que o PT faça o mesmo. A Casa Civil estuda redução do número de ministérios - hoje são 38. Parte do governo, porém, acha difícil enxugar a máquina quando Dilma precisa de cargos para agradar a aliados e está com baixíssima popularidade - segundo o Datafolha, 71% avaliam seu governo como "ruim" ou "péssimo".
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