A possibilidade de executivos da Andrade Gutierrez aderirem à delação premiada faz parte de um pacote: o interesse maior da empresa seria, depois disso, fechar um acordo de leniência com o governo. Com ele, tentaria se livrar do risco de, no futuro, ser impedida de fazer obras para o poder público em todo o país. A ideia ainda está em estudo. O presidente da empreiteira, Otavio Azevedo, preso em Curitiba, recebeu advogados que explicaram a ele, na semana passada, as consequências de aderir à delação. A visita, e a informação de que o escritório de Celso Vilardi, responsável pelo acordo de leniência da Camargo Corrêa, estaria sendo contratado pela Andrade, repercutiu entre advogados de outros réus do escândalo. Vilardi afirma que não foi contratado pela empresa. A companhia diz: "O Grupo Andrade Gutierrez nega que seus executivos estejam aderindo à delação premiada. A AG também não fez nenhum acordo de leniência". (Mônica Bergamo)
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