O general Antonio Hamilton Martins Mourão, que comanda o Exército na região Sul, afirmou, em conferência no dia 17 de setembro, no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) de Porto Alegre, que a saída da presidente Dilma Rousseff do Planalto não altera o "status quo" e polemizou ao apontar "a vantagem". "A mera substituição da PR (presidente da República) não trará mudança significativa no status quo". Segundo o general, "a vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção", completou o general Martins Mourão, segundo informações do colunista Tulio Milman, do jornal "Zero Hora".Em slides apresentados na palestra, o general conclui com a frase "É nosso dever esclarecer a opinião pública, notadamente a juventude", após enumerar possíveis "cenários" futuros, classificados como "sobrevida", "queda controlada", "renovação" e "caos". No último dia 9 de outubro, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse em videoconferência para oficiais temporários da reserva que vinha riscos de a atual crise se tornar uma "crise social" que afetaria a estabilidade do país e isso diria respeito às Forças Armadas, segundo matéria da "Folha de S.Paulo". "Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade. E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente", afirmou o general.
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