terça-feira, julho 19, 2016

Esquema deixou clínicas sem licitação por 5 anos


O delegado da Polícia Federal Milton Fornazari Junior afirmou nesta segunda-feira, 18, que houve um superfaturamento de cerca de R$ 90 mil em cada cirurgia investigada pela Operação Dopanima. A investigação da PF e do Ministério Público Federal apura fraudes na compra de equipamentos por servidores do Hospital das Clínicas de São Paulo para implante em pacientes com o Mal de Parkinson.O médico-cirurgião Erich Fonoff e o diretor administrativo do setor de Neurocirurgia, Waldomiro Pazin, ambos do HC de São Paulo, maior complexo hospitalar da América Latina, teriam induzido pacientes a entrar com ações na Justiça para conseguirem cirurgias de implante com urgência.A investigação aponta que uma vez concedida a ordem judicial, o equipamento necessário (marca-passo e eletrodos) era adquirido sem licitação, com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), de uma mesma empresa que teria remunerado o médico e o administrador, pela exclusividade obtida, por meio de serviços de consultoria falsamente prestados pelo médico à empresa.

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