terça-feira, julho 19, 2016

Teto de gastos favorece campanhas de caciques


As eleições deste ano terão, pela primeira vez, a imposição de um teto de gastos que candidatos a prefeito deverão obedecer.Somadas à proibição de doações por empresas, as restrições deverão fazer deste pleito o menos glamouroso desde a redemocratização.A nova realidade está mudando o mercado. Produtoras e gráficas estão se adaptando, enquanto, no meio político, as queixas vêm dos estreantes, que terão menos dinheiro para lançar suas "marcas".Piracicaba (a 160 km de São Paulo) é o município paulista com o teto de gastos mais apertado em relação ao número de eleitores –e o segundo que terá a campanha mais "pobre" do país, atrás apenas de Rio Branco (AC).Cada candidato a prefeito em Piracicaba poderá gastar até R$ 346 mil, o que equivale a R$ 1,28 por eleitor.Pela regra, o teto é um percentual do maior gasto declarado na eleição de 2012 –70% nas cidades onde houve apenas um turno, como Piracicaba, e 50% nas que tiveram dois turnos. 

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