Depois de ser confirmado no cargo nesta terça-feira (27) pelo presidente Michel Temer, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, foi cobrado a dar explicações num prazo de dez dias à Comissão de Ética da Presidência sobre suas declarações no domingo (25), quando disse que "nesta semana" haveria uma nova operação da Lava Jato.O presidente da comissão, Mauro Menezes, disse que o episódio já seria discutido, mas que decidiu pedir explicações oficiais após uma denúncia ser protocolada no órgão pelo deputado Afonso Florence (PT-BA).Segundo Menezes, se ficar comprovado que Moraes fez uso de informação privilegiada do governo, a comissão poderá aplicar uma sanção, que vai de uma advertência até uma recomendação ao presidente que o demita. Além disso, o ministro pode ser processado –o vazamento de informações privilegiadas é crime.A decisão da Comissão de Ética foi tomada nesta terça, no mesmo dia em que o ministro se reuniu com o presidente para tratar do assunto.
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