A investida do governo Temer e do Congresso contra os efeitos da Lava-Jato desperta reações entre os investigadores do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF). No núcleo da maior operação de combate à corrupção da história do país, cresce a convicção de que há uma tentativa não só de frear as apurações como também de libertar o quanto antes o ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).Ao depor ao juiz Sergio Moro por quase três horas na terça-feira, Cunha reafirmou a participação de Temer na indicação de diretores para a Petrobras, contrariando o que o próprio presidente havia dito em depoimento por escrito à PF. No mesmo dia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou a atuação de Moro, ao considerar excessivo o tempo de confinamento dos acusados.— Temos um encontro marcado com as alongadas prisões que se determinam em Curitiba.
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