Dois dos três policiais acusados pela morte de Paulo Henrique Porto de Oliveira, em setembro de 2015, no Butantã, zona oeste da capital paulista, admitiram durante júri popular nesta segunda-feira, 13, que mentiram em depoimentos anteriores e que "plantaram" uma arma perto da vítima para forjar um confronto. Oliveira era suspeito de ter roubado uma moto e foi morto durante a captura. Imagens de câmeras de segurança registraram a ação. Um dos vídeos mostra o momento em que Oliveira se rende aos policiais, tira a camiseta para mostrar que está desarmado e depois é algemado.Na sequência, chegam policiais de moto e em uma viatura em reforço aos colegas. O suspeito é encostado em um muro, enquanto os policiais vasculham a área ao redor. Os PMs, então, retiram as algemas de Oliveira e levam o suspeito para um canto da rua. O acusado fica no meio de um grupo de policiais, quando, um deles dispara duas vezes contra a vítima.
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