04 janeiro 2018

Suplemento vendido como fosfoetanolamina não tem composto

Em maio de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a lei que autorizava o uso da fosfoetanolamina como medicamento por "falta de evidências científicas" no combate ao câncer. Era o fim da controvérsia envolvendo a "pílula do câncer". A partir daquele momento, a substância começaria a ser comercializada pela empresa Quality Medical Line como suplemento alimentar. Agora, o consumidor pode estar sendo vítima de fraude com o mesmo produto. Exames realizados no Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) constataram que cápsulas do lote nº 1701053 do suplemento vendido como se fosse fabricado à base do composto químico não contêm fosfoetanolamina.As cápsulas foram testadas pelo Laboratório de Química Orgânica Sintética da Unicamp, referência internacional no ramo, a pedido do Grupo de Investigação (GDI) da RBS.

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