Dentre os 33 deputados federais da Bahia que vão tentar a reeleição este ano, três dobraram o patrimônio nos últimos quatro anos. Levantamento realizado pela coluna Satélite (Correio), com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que eles declaram valor em bens maior que 100% em relação ao pleito de 2014, quando foram eleitos. Quem teve o maior aumento foi Valmir Assunção (PT), cujo patrimônio cresceu 458%. Na disputa de 2014, ele declarou ao TSE R$ 184,2 mil em bens, valor que subiu para pouco mais de R$ 1 milhão este ano. Atrás dele está José Rocha (PR), que teve aumento de 196,6% no patrimônio declarado à Justiça Eleitoral. Para a disputa deste ano, o parlamentar, líder do PR na Câmara, registrou R$ 6,9 milhões, contra R$ 2,3 milhões na eleição passada. Depois vem Mário Negromonte Júnior (PP), que declarou R$ 2,2 milhões este ano e, em 2014, pouco mais de R$ 1 milhão. Entre os 33, 24 aumentaram o patrimônio, oito reduziram e um manteve o mesmo valor. Entre os oito parlamentares que tiveram redução de patrimônio, a deputada Tia Eron (PRB) foi a que teve maior queda, de 85,8% - saiu de R$ 270,6 mil em 2014 para R$ 38,3 mil declarados este ano. Depois vem Erivelton Santana (Patriota), que R$ 56,7 mil em 2018 e R$ 220 mil no pleito passado - redução de 74,2%. Em terceiro vem Bacelar (Podemos), cuja redução foi de 30% - declarou R$ 597,5 mil em 2014 e R$ 413,2 mil para a disputa de outubro. Ainda integram a lista Uldurico Júnior (PPL), Sérgio Brito (PSD), Ronaldo Carletto (PP), Félix Mendonça Júnior (PDT) e Josias Gomes (PT).
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