O empresário Joesley Batista foi preso pela PF (Polícia Federal) na manhã desta sexta-feira (9) em mais um desdobramento da operação Lava Jato. A PF investiga um esquema de corrupção envolvendo políticos, partidos e o Ministério da Agricultura. O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), e o executivo Ricardo Saud também foram detidos. As investigações também apuram o envolvimento do vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), em um esquema de corrupção na época em que ele era ministro da Agricultura do governo Dilma Rousseff (PT). Batizada de operação Capitu, a ação acontece em cinco estados brasileiros e no Distrito Federal — Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso — e as autoridades cumprem 62 mandados de busca e apreensão e 19 de prisão temporária, totalizando 81.
Andrade ocupou o cargo de 2013 até março de 2014. As investigações apuram suposta fraude envolvendo doações irregulares por uma empresa de processamento de proteína animal para políticos e partidos. Segundo a Receita Federal, "duas grandes redes varejistas do estado de Minas Gerais, por meio de seus controladores e diretores, participaram diretamente desse esquema". A suspeita é de que a empresa utilizou o grande movimento de dinheiro em espécie para dar "ar de licitude" aos valores doados aos parlamentares entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015. O inquérito do caso foi instaurado com base em delações prestadas por Lúcio Funaro. Segundo a PF, "a operação é baseada na delação de Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB". As investigações apontam que havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo. A operação foi batizada como "Capitu" em alusão a uma suposta traição de Capitu, personagem do livro Dom Casmurro de Machado de Assis. (R7)
Andrade ocupou o cargo de 2013 até março de 2014. As investigações apuram suposta fraude envolvendo doações irregulares por uma empresa de processamento de proteína animal para políticos e partidos. Segundo a Receita Federal, "duas grandes redes varejistas do estado de Minas Gerais, por meio de seus controladores e diretores, participaram diretamente desse esquema". A suspeita é de que a empresa utilizou o grande movimento de dinheiro em espécie para dar "ar de licitude" aos valores doados aos parlamentares entre agosto de 2014 e fevereiro de 2015. O inquérito do caso foi instaurado com base em delações prestadas por Lúcio Funaro. Segundo a PF, "a operação é baseada na delação de Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB". As investigações apontam que havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo. A operação foi batizada como "Capitu" em alusão a uma suposta traição de Capitu, personagem do livro Dom Casmurro de Machado de Assis. (R7)
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