O motorista e ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, explicou em entrevista ao SBT, na noite desta quarta-feira (26), de onde vem parte do R$ 1,2 milhão que movimentou em sua conta, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda. Ele contou que o dinheiro é fruto de negócios de compra e venda de carros. "Eu sou um cara de negócios. Eu faço dinheiro, compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro... Sempre fui assim, gosto muito de comprar carro de seguradora, na minha época lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia, tenho uma segurança", declarou na entrevista. Essa é a primeira vez que Queiroz fala em entrevista desde que o relatório veio a público. Ele era funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O relatório do Coaf não significa que haja alguma irregularidade na transação, mas mostra que os valores movimentados não seguiram o padrão esperado para aquele tipo de cliente.
Em nota divulgada na sexta-feira (21), Flávio afirmou que "não é investigado, e não fez nada de errado". Entre as movimentações está um depósito de Queiroz no valor de R$ 24 mil na conta da esposa de Jair Bolsonaro, Michelle. O presidente eleito explicou que o dinheiro se tratava do pagamento de parte de uma dívida do motorista ao próprio Bolsonaro. Ele teria usado a conta da futura primeira-dama por questões de mobilidade. Ao todo, nove assessores e ex-assessores de Flávio repassaram dinheiro para Queiroz. Segundo o relatório, a mulher dele de uma de suas filhas também colocaram dinheiro na conta dele. Nathalia Melo de Queiroz, filha dele, repassou R$ 97.641,20, segundo o Coaf. Reportagem do UOL mostrou que Nathalia acumulou em 2011 emprego de recepcionista em uma rede de academias no Rio, cargo de assessora de Flávio e a faculdade de Educação Física. Durante a entrevista, o motorista preferiu não explicar a origem desse dinheiro. Queiroz disse que preferia explicar ao MP. Ele já faltou duas vezes ao depoimento, alegando problemas de saúde.
Em nota divulgada na sexta-feira (21), Flávio afirmou que "não é investigado, e não fez nada de errado". Entre as movimentações está um depósito de Queiroz no valor de R$ 24 mil na conta da esposa de Jair Bolsonaro, Michelle. O presidente eleito explicou que o dinheiro se tratava do pagamento de parte de uma dívida do motorista ao próprio Bolsonaro. Ele teria usado a conta da futura primeira-dama por questões de mobilidade. Ao todo, nove assessores e ex-assessores de Flávio repassaram dinheiro para Queiroz. Segundo o relatório, a mulher dele de uma de suas filhas também colocaram dinheiro na conta dele. Nathalia Melo de Queiroz, filha dele, repassou R$ 97.641,20, segundo o Coaf. Reportagem do UOL mostrou que Nathalia acumulou em 2011 emprego de recepcionista em uma rede de academias no Rio, cargo de assessora de Flávio e a faculdade de Educação Física. Durante a entrevista, o motorista preferiu não explicar a origem desse dinheiro. Queiroz disse que preferia explicar ao MP. Ele já faltou duas vezes ao depoimento, alegando problemas de saúde.
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