Produtores de cacau de diferentes regiões do país buscam capacitação para aumentar a produtividade usando tecnologia desenvolvida pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). O objetivo dos cacauicultores é atingir a produção de 500 arrobas de cacau por hectare. A média é estabelecida pelo Programa 500@ - Tecnologia para Cacau de Alta Produtividade, desenvolvido com base em tecnologias geradas pelo Centro de Pesquisas do Cacau-Cepec e levadas ao produtor de cacau por técnicos do Centro de Extensão-Cenex, da Ceplac. A metodologia de transferência de tecnologia é feita através da formação de grupos de produtores nos municípios do sul da Bahia, que vão praticando os ensinamentos em suas fazendas e elevando gradativamente a sua produção de cacau.
O produtor Marcos Melo, da Fazenda Rio Doce, no município de Canavieiras, conseguiu elevar a produtividade de forma significativa. Durante um seminário realizado na sede da Ceplac, na Bahia, ele mostrou como ultrapassou a marca das 500 arrobas de cacau por hectare, com tecnologia da Ceplac. O produtor José Carlos Maltez, da Fazenda Limoeiro, também participante do programa de alta produtividade da Ceplac, mostrou dados de produção acima de 200 arrobas por hectare obtida no sistema Cabruca, cacau plantado sob floresta, com preservação de mananciais de água, fauna e flora. Também fizeram exposição de dados de elevação de produtividade em suas fazendas os produtores Paulo Gleig e o jovem cacauicultor Tiago Machado, que também já quebrou a barreira das 200 arrobas de cacau por hectare e continua avançando em direção das 500 arrobas por hectare. Uma das palestras que despertaram muita atenção dos participantes foi sobre as novas tecnologias de polinização do cacaueiro, especialmente a polinização feita por eficiente máquina sopradora, adaptada pelo pesquisador da Ceplac, Kazuiyuki Nakayama, para substituir o trabalho de polinização manual. Outra preocupação revelada pelos produtores foi quanto à segurança de seus investimentos na cacauicultura com relação à ameaça de entrada da doença monilíase no Brasil, com alto poder destrutivo da lavoura, e o que está sendo feito tanto de forma preventiva quanto de defesa genética. Os técnicos da Ceplac informaram que a instituição já vem há mais de cinco anos estudando a obtenção de clones resistentes, colaborando com os países que pesquisam a doença e que o trabalho preventivo é feito pelo Mapa e pelos governos dos estados onde há cultivo do cacau. Foram informados que convênios estão sendo realizados com instituições de pesquisa do Equador e Peru para testar os materiais brasileiros selecionados para resistência à doença em áreas infestadas de monilíase nesses países. (Climatempo)
O produtor Marcos Melo, da Fazenda Rio Doce, no município de Canavieiras, conseguiu elevar a produtividade de forma significativa. Durante um seminário realizado na sede da Ceplac, na Bahia, ele mostrou como ultrapassou a marca das 500 arrobas de cacau por hectare, com tecnologia da Ceplac. O produtor José Carlos Maltez, da Fazenda Limoeiro, também participante do programa de alta produtividade da Ceplac, mostrou dados de produção acima de 200 arrobas por hectare obtida no sistema Cabruca, cacau plantado sob floresta, com preservação de mananciais de água, fauna e flora. Também fizeram exposição de dados de elevação de produtividade em suas fazendas os produtores Paulo Gleig e o jovem cacauicultor Tiago Machado, que também já quebrou a barreira das 200 arrobas de cacau por hectare e continua avançando em direção das 500 arrobas por hectare. Uma das palestras que despertaram muita atenção dos participantes foi sobre as novas tecnologias de polinização do cacaueiro, especialmente a polinização feita por eficiente máquina sopradora, adaptada pelo pesquisador da Ceplac, Kazuiyuki Nakayama, para substituir o trabalho de polinização manual. Outra preocupação revelada pelos produtores foi quanto à segurança de seus investimentos na cacauicultura com relação à ameaça de entrada da doença monilíase no Brasil, com alto poder destrutivo da lavoura, e o que está sendo feito tanto de forma preventiva quanto de defesa genética. Os técnicos da Ceplac informaram que a instituição já vem há mais de cinco anos estudando a obtenção de clones resistentes, colaborando com os países que pesquisam a doença e que o trabalho preventivo é feito pelo Mapa e pelos governos dos estados onde há cultivo do cacau. Foram informados que convênios estão sendo realizados com instituições de pesquisa do Equador e Peru para testar os materiais brasileiros selecionados para resistência à doença em áreas infestadas de monilíase nesses países. (Climatempo)
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