FALE CONOSCO

FALE CONOSCO

APOIO

Aperte o play


Mostrando postagens com marcador Cacauicultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cacauicultura. Mostrar todas as postagens

13 maio 2023

Há 60 anos nascia o Cepec, sem prazo de validade

Parece que foi ontem! Esta é a impressão que o engenheiro agrônomo Luiz Ferreira da Silva deixa transparecer no livro “A Fazenda Corumbá que virou Ciências (Cepec), 60 anos atrás”. Em janeiro de 1963, ainda com o diploma cheirando a tinta, ele aporta em Itabuna para iniciar sua vida profissional no ainda embrionário Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), mais ou menos convicto das dificuldades que o esperavam. Assim que recebeu o diploma na Escola Nacional de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro passou a analisar três propostas de trabalho: da Acar-ES, da Sudene, em Pernambuco, e do Ministério da Agricultura no Sul da Bahia, em convênio com a Ceplac. Duas dessas bastante conhecidas e conceituadas, e ainda por cima, já estava com a passagem aérea enviada pela Sudene para iniciá-lo no emprego. Mas, por ironia do destino, Luiz Ferreira se influencia com uma explanação do engenheiro agrônomo Frederico Afonso sobre o início da operação da Ceplac na cacauicultura, inclusive com o levantamento dos solos da região cacaueira. Bom aluno de matéria Pedologia, ainda teria o seu professor Marcelo Camargo, como orientador. Soube de todas as dificuldades que passaria numa região inóspita, mas resolveu topar a parada. E assim, em 22 de janeiro de 1963, Luiz Ferreira desce do Dart Herald da Sadia no aeroporto de Ilhéus para correr os quatro cantos das terras do cacau. Nesta época, o Cepec, que se transformou no maior centro de pesquisas de cacau do mundo, sequer existia.

09 julho 2021

Monilíase, a nova ameaça a cacauicultura brasileira

Uma praga chamada Moniliophthora roreri, conhecida como monilíase do cacaueiro foi detectada no município de Cruzeiro do Sul, interior do Acre. A monilíase, é também PQA e considerada a doença mais devastadora para o cacau. A praga tem histórico de grandes prejuízos em outros países, sendo as variedades dos hospedeiros no Brasil suscetíveis a esta doença. O Brasil como grande produtor de cacau, fica evidente o seu potencial de dano para o país. O Brasil já sofreu com o impacto da vassoura de bruxa que gerou uma perda de 75% na produção do cacau, assim como desempregos. Temendo esses e outros prejuízos gerados anteriormente, agora mais do que nunca existe uma urgência em se encontrar soluções para o problema. Existe uma necessidade de atenção maior do governo federal, a falta de investimento e comunicação gerou e gera ainda muitos prejuízos no avanço social, econômico, cultural e ambiental.

23 novembro 2020

Embrapa e Ceplac criam unidade mista de pesquisa de cacau

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) assinaram acordo de cooperação técnica para instalação de uma Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi), com sede no Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec/Ceplac), em Ilhéus (BA). A Umipi Cacau vai centralizar os estudos científicos nessa área, abrangendo também os Estados do Pará e Rondônia. A expectativa da Embrapa e da Ceplac é que a nova Umipi contribua com soluções tecnológicas para impulsionar a produção de cacau no País.

11 novembro 2020

Secretário do Mapa e diretor da Ceplac vêm ao sul da Bahia

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Ministério da Agricultura inicia nesta quarta-feira, dia 11, uma visita de três dias ao sul da Bahia. Fernando Silveira Camargo virá à região, acompanhado do diretor geral da Ceplac, Waldeck Pinto, conhecer empresas agrícolas e fábricas de chocolate privadas, dentre outras pertencentemente ao empresário Guilherme Leal. Da agenda, as lideranças rurais e políticas não foram convidadas. Em dos donos da Natura, Guilherme Leal é proprietário do Chocolate Dengo e de fazendas de cacau no sul da Bahia. “Não é de agora que Guilherme Leal vem se envolvendo em pautas importantes na região, como o Porto Sul. Ele foi um dos suposto fomentadores de várias ações que atrasaram as obras desse importante empreendimento, dessa vez se infiltrando nas instituições e monopolizando os temas do cacau, afirmou Erlon Botelho, do Instituto Chocolate. Enquanto isso, até o momento o sul da Bahia não recebeu a visita da ministra Tereza Cristina e o Ministério da Agricultura parece não estar preocupando em escutar os anseios do cacau na voz de quem convive com os problemas – os legítimos produtores de cacau. O Mapa, ao que parece, não está nem aí para a Ceplac, para as questões do cacau nem para o crescente endividamento dos cacauicultores baianos.

04 setembro 2020

Bahia recebe prêmios de qualidade de cacau no CNCE

O II Concurso Nacional de Cacau Especial premiou nesta semana sete cacauicultores de três estados brasileiros em três diferentes categorias: varietal, blend e experimental. Com maior número de inscritos, a Bahia levou também o maior número dos prêmios. Segundo colocado na categoria varietal, há três anos o produtor José Luís Fagundes fez um investimento em sua fazenda, no município baiano de Igrapiúna, já mirando a produção de cacau de qualidade. “Mesmo sem a expertise que tenho hoje, eu já acreditava nesse sonho e consegui fazer os colaboradores embarcarem nele junto comigo. Sem eles, não conseguiríamos esse prêmio”, reconhece. Ainda no varietal, o cacauicultor Gleibe Luís Torres, da Fazenda Mariglória, em Itajuípe, ficou em terceiro lugar. Outra categoria onde a Bahia recebeu prêmio foi a blend, com a terceira colocação para Alexandre Buhr Magalhães, da Fazenda Ouro Verde, em Maraú. “Uma fazenda é uma empresa, precisa lucrar. E, pra isso, é preciso mudar o formato de plantio, manejo e comercialização. Eu tento cada vez mais trazer os funcionários para esse novo mundo”, comenta Alexandre, que celebra o prêmio e as possibilidades comerciais que ele pode trazer.

13 agosto 2020

Concurso premia melhor cacau do Brasil

Com a queda nas vendas de cacau gerada pela pandemia, cacauicultores do Brasil têm na produção do cacau especial uma forma de diferenciação e superação da crise. Em sua segunda edição, o Concurso Nacional de Cacau Especial busca fortalecer a cacauicultura brasileira, valorizando e reconhecendo produtores que fazem um trabalho diferenciado, bem como incentivar a sustentabilidade em todo o processo produtivo. “Estamos escrevendo uma nova história, reorganizando o setor e mudando o foco da produção de cacau no País. O produtor tem entendido que ele não precisa produzir apenas cacau commodity. O Brasil precisa virar essa página e passar a ser reconhecido também como produtor de cacau especial e fino”, destaca Cristiano Villela, diretor cientifico do Centro de Inovação de Cacau (CIC) e presidente do Comitê Nacional de Qualidade de Cacau Especial.

29 junho 2020

Cacauicultores conseguem recursos do Pronaf, após 20 anos

Duas cooperativas associadas à IG Cacau Sul Bahia (Coopercentrosul e Coopessba) obtiveram créditos de custeio e investimento em cacau do Pronaf para agricultores familiares e Assentados de Reforma agrária em cinco municípios do sul da Bahia. Nesta segunda-feira (29), foram assinadas em Ilhéus as seis primeiras operações de crédito para custeio e investimentos, com um valor médio de 70 mil reais. Outras catorze operações estão em análise no Banco do Brasil e outros quinze 15 produtores já solicitaram acesso ao projeto. O valor total dos financiamentos poderá chegar a R$ 1 milhão e 400 mil. Essas operações envolvendo o cacau não eram realizadas há quase duas décadas. Os contratos foram assinados pelos produtores com a supervisão do gerente geral do Banco em Ilhéus, Euler Oliveira Paiva. (Cacau e Chocolate)

21 maio 2020

Premiado cacauicultor participa hoje de encontro na internet

O melhor chocolate que a Rainha Elizabeth II declarou já ter provado foi o brasileiro Aquim Q0, feito com cacau do baiano João Tavares. O produtor, que tem fazenda em Uruçuca, acumula diversos prêmios, entre eles dois como melhores amêndoas de cacau do mundo, o International Cocoa Awards, concedido no Salon du Chocolat de Paris. É com o renomado cacauicultor que conversa o empresário Marco Lessa na live promovida pelo Chocolat Festival nesta quinta-feira (21). O encontro virtual traz as raízes e a trajetória de sucesso do produtor e acontece às 17h no perfil @chocolat.festival no Instagram. Tavares fornece suas cobiçadas amêndoas para grandes nomes internacionais da gastronomia, a exemplo do francês Alain Ducasse, chef com o maior número de estrelas Michelin acumuladas. Ducasse utiliza as amêndoas produzidas pelo baiano na sua Le Chocolat, considerada a meca do chocolate na França. (Diário Bahia)

13 maio 2020

Live resgata história do cacau no Brasil e a expansão no mundo

A história do cacau no Brasil e a importância de Portugal e Espanha para sua expansão no mundo. É sobre esse tema que o empresário Marco Lessa conversa com o pesquisador Fernando Mendes, chefe de pesquisa e extensão rural do Pará e do Amazonas da Ceplac - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira. A entrevista acontecerá nesta quinta-feira (14), às 17h, durante live no perfil @chocolat.festival no Instagram. "É fundamental para quem trabalha com cacau e chocolate, e muito interessante para quem gosta, portanto 99% das pessoas (1% faz charme), conhecer a incrível história do fruto de ouro e alimento dos Deuses, o cacau, principalmente em nosso país e na América Latina", destaca Marco Lessa, idealizador do Chocolat Festival, maior evento do segmento no Brasil. As lives do Chocolat Festival acontecem sempre às quintas-feiras e trazem temas variados e curiosos sobre o universo do cacau e do chocolate.

11 março 2020

IBGE prevê alta de 4,8% na safra de cacau em 2020 na Bahia

A safra do cacau na Bahia para este ano de 2020 está estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 110 mil toneladas, correspondendo a uma alta de 4,8% na comparação com a safra de 2019. A informação faz parte do segundo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) relativo ao mês de fevereiro, cujas informações foram sistematizadas e analisadas nesta terça-feira (10), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan). O levantamento do IBGE estimou a produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas para este ano em torno de 8,8 milhões de toneladas, o que representa uma expansão de 6,1% na comparação com 2019. Em relação à área plantada, o IBGE projeta avanço de 0,4% na comparação anual, registrando uma extensão de cerca de 3,1 milhões de hectares.

28 fevereiro 2020

Em crise financeira, Biofábrica tem luz cortada

A Biofábrica de Cacau está passando por um momento bastante delicado. Os funcionários estão com cinco meses de salários atrasados, e não receberam o 13º salário. Para agravar a situação, a sede, que fica localizada na Rodovia BA-262, Ilhéus-Uruçuca, no distrito de Banco do Pedro, teve o fornecimento de energia suspenso por falta de pagamento e está funcionando com gerador. Recentemente, a empresa teve que entregar o imóvel que era utilizado como escritório em Itabuna. O motivo alegado foi contenção de despesas. (Políticos do Sul da Bahia)

29 janeiro 2020

Filhos de japoneses investem no cacau da Bahia

No Brasil, a presença de imigrantes de diversos países trouxe contribuições significativas para nossa produção agropecuária, especialmente alemães, italianos e japoneses. Os japoneses chegaram ao país principalmente por São Paulo, onde se dedicaram ao café, mas também se espalharam para o Sul e Nordeste, variando suas produções de acordo com a região, como a pimenta do reino e a fruticultura na Bahia. De acordo com os dados do site Nippo Brasil, entre 1953 e 1962 foram criadas três colônias japonesas pelo governo brasileiro na Bahia, com o objetivo de povoar e desenvolver áreas improdutivas e praticamente abandonadas. Os municípios de Una, Mata de São João e Ituberá (este último localizado a 170 km de Salvador, na região do Baixo Sul), receberam dezenas de famílias japonesas.

09 janeiro 2020

Cai produção de cacau no sul da Bahia

Informações do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (8) apontam que a safra baiana de grãos em 2019 ficou em 8.283.660 de toneladas, 11,15% menor que a de 2018 (9.323.119 toneladas). Concentrada no sul da Bahia, a produção de cacau fechou 2019 em 105.018 toneladas, sendo que em 2018 foi de 122.568. (JBO)

24 agosto 2019

Produtores querem cacau com alta produtividade

Produtores de cacau de diferentes regiões do país buscam capacitação para aumentar a produtividade usando tecnologia desenvolvida pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). O objetivo dos cacauicultores é atingir a produção de 500 arrobas de cacau por hectare. A média é estabelecida pelo Programa 500@ - Tecnologia para Cacau de Alta Produtividade, desenvolvido com base em tecnologias geradas pelo Centro de Pesquisas do Cacau-Cepec e levadas ao produtor de cacau por técnicos do Centro de Extensão-Cenex, da Ceplac. A metodologia de transferência de tecnologia é feita através da formação de grupos de produtores nos municípios do sul da Bahia, que vão praticando os ensinamentos em suas fazendas e elevando gradativamente a sua produção de cacau.

22 agosto 2019

Plano prevê aumento da produtividade de 100 cacauicultores

Elevar a produtividade de cacau em 50%, de 100 produtores de cacau, no Sistema Agroflorestal, do Território Litoral Sul, no período de 4 (quatro) anos é o objetivo a ser trabalhado no Plano de Ação Territorial do Sistema Agroflorestal do Cacau (SAF), lançado nesta quinta-feira, 22, em Itabuna. A iniciativa é do Programa de Desenvolvimento Territorial do Banco do Nordeste, em parceria com Amurc, Uesc, Governo do Estado, Território Litoral Sul, Ceplac e as prefeituras municipais de Almadina, Buerarema, Itabuna, Maraú, Ubaitaba e Uruçuca. As instituições integram o Comitê Gestor Territorial e, de acordo com uma das coordenadoras do programa Apoio Gerencial e Institucional às Prefeituras do Litoral Sul (AGIR), Rita Maria de Souza, têm um papel fundamental para colocar em prática o plano de ação que visa alavancar a atividade produtiva na região. “Cabe ao Comitê Gestor Territorial e local, priorizar as atividades econômicas e sociais, estabelecendo parcerias para redução dos entraves ao seu desenvolvimento e promovendo a expansão do crédito”. Dessa forma o programa atua ativamente na organização das atividades produtivas, que nesse caso, será o cacau, favorecendo a cooperação entre parceiros e empreendedores, na difusão e inovação de tecnologia, inclusive as tecnologias sociais, e o apoio à execução de políticas públicas que promovam o desenvolvimento e inclusão com equidade da população do Território.

19 julho 2019

Câmara Setorial debate ações para a cadeia produtiva do cacau

A articulação de ações conjuntas para o desenvolvimento da cadeia produtiva do cacau foi o principal objetivo da reunião da Câmara Setorial do Cacau e Chocolate, na tarde desta sexta-feira (19), em Ilhéus, no sul da Bahia. O encontro ocorreu durante a 11ª edição do Chocolat Bahia – Festival Internacional do Chocolate e Cacau, evento realizado até domingo (21), com o apoio do Governo do Estado. Um das metas da Câmara Setorial é implementar ações que possibilitem que a produção, que atualmente é de 120 mil toneladas/ano, chegue a 250 mil toneladas/ano. Em 2018, o Governo do Estado lançou o Plano Operacional do Cacau, com foco em ações que promovam a retomada da produção, sem a necessidade ampliar a área plantada e, sim, a produtividade. Cerca de R$ 39 milhões já estão sendo investidos na região, a partir de editais do Programa Bahia Produtiva. O sul da Bahia possui cerca de 35 mil produtores de cacau, entre os grandes e médios agricultores, a agricultura familiar e os assentamentos, com 430 mil hectares plantados, distribuídos em 114 municípios.

16 julho 2019

Evento em Ilhéus debate inovações para a cacauicultura

O Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural, em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), realiza, na próxima quinta-feira (18), no auditório da Ceplac, em Ilhéus, o Seminário Parceria Mais Forte - Governo do Estado e Sociedade Civil juntos pela Agricultura Familiar. O evento é voltado para agricultores familiares e assentados de reforma agrária, produtores de cacau, do município de Ilhéus. O objetivo principal é discutir o pacote de modernização da cacauicultura e o acesso à inovações tecnológicas. A programação contará ainda com uma visita de campo a uma propriedade rural do Assentamento Nova Vitória, localizado na Rodovia Ilhéus–Uruçuca. Na visita, que contará com a participação de representantes da SDR, Banco do Nordeste e da Cooperativa da Agricultura Familiar do Sul da Bahia (Coofasulba), será possível conferir alguns dos resultados, na melhoria da produtividade, com a execução de políticas públicas do Governo da Bahia e da Ceplac, a exemplo da entrega de mudas da Biofábrica e do serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater).

08 julho 2019

Palestra em Buerarema destaca oportunidades para o cacau

Foi realizada na última sexta-feira (5), na Câmara de Vereadores, palestra sobre produção de Cacau Fino e Indicação Geográfica do Cacau. O evento promovido pela Secretaria de Agricultura e a Associação Cacau Sul Bahia teve como público produtores de cacau do município e presidente das associações rurais, que puderam se situar sobre novas oportunidades no mercado do cacau. Na palestra ministrada por Cristiano Santana, foi explanado sobre o cenário do mercado de cacau, as oportunidades nesses mercado, especialmente para cacau fino e cacau com indicação geográfica. A secretaria de Agricultura do município vem trabalhando em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais e Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável ações como o Pro Senar Cacau, que visa a capacitação e multiplicação de conhecimento na produção do cultivo. Para o secretário de agricultura, Jorge Moura, novas tecnologias são imprescindíveis para alavancar a cultura do cacau, entre elas o secretário destacou o adensamento das áreas que já existem e o treinamento permanente dos agricultores com foco no manejo e beneficiamento do cacau para que se consiga ter um cacau de qualidade e com isso oportunize a busca por novos mercados.

07 julho 2019

Jovens produtores de chocolate querem impulsionar o cacau

A fase de recomeço e renovação. É assim que jovens produtores de chocolate do sul da Bahia definem o momento atual da cadeia produtiva de cacau na região. Impulsionados pela equipe de pesquisadores e extensionistas da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), situada estrategicamente entre Ilhéus e Itabuna, no centro da região cacaueira, os produtores da nova geração vislumbram um momento de expansão e de reforço de uma nova identidade para o sul da Bahia. Atualmente, o estado que adotou o cacau como uma de suas culturas agrícolas de maior potencial já tem mais de 70 marcas de chocolates. Depois de já ter sido o maior produtor de cacau do Brasil, a Bahia também quer se consolidar como referência na produção de chocolate de qualidade. O sul do estado já possui Indicação Geográfica de procedência do cacau. Aumentar produtividade e agregar valor são expressões que têm sido cada vez mais usados pelos especialistas e produtores da Bahia e dos outros estados que desenvolvem a cacauicultura. O movimento focado na diversificação e verticalização da cadeia produtiva de cacau se intensificou a partir de 2009, principalmente depois do incentivo dado por pesquisadores da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). “É um nicho que há algum tempo vem se descobrindo. Das 70 marcas de chocolate da região, 95% saíram daqui da Ceplac e a gente percebe uma mudança no perfil de quem produz e no consumidor”, comenta Carlos Alexandre Silva Brandão, superintendente da Ceplac na Bahia.

30 abril 2019

Cacauicultores poderão quitar dívidas com até 80% de desconto

O deputado estadual Eduardo Salles (PP) articulou reunião, na segunda-feira, 29, com o presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Francisco Miranda, o superintendente do Banco do Nordeste, José Gomes, o consultor de Relações Institucionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Nelson Fraga, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, e técnicos dessas instituições financeiras. “O objetivo foi resolver um imbróglio de interpretação jurídica, que perdura há anos, e prejudica o desenvolvimento da região cacaueira, uma vez que os produtores não podem quitar suas dívidas com as premissas da Lei 13.340, que permitiria a eles receberem descontos de até 80%, retirando juros de mora e outros encargos, e na sequência a possibilidade de concessão de novo crédito”, explica Eduardo Salles.