Foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (21) a Operação Captiosus, que desarticulou um esquema de venda de carteiras de habilitação, na cidade Senhor do Bonfim, norte do estado. A Polícia Civil cumpriu 20 mandados de busca e apreensão mais 11 de prisão. Foram presos o vereador de Campo Formoso Arlivan Carvalho Gonçalves (PDT), que é dono de autoescola, Rute Maia Batista, mulher de Arlivan, os servidores Manoel Regivaldo Vitor Damasceno, João Bosco Soares Guimarães e Carlos Alberto Menezes Andrade. Outras três proprietárias de autoescolas, identificadas como Maria Angélica Rodrigues, Antônia Maria de Carvalho Conceição, a Toinha, e Marley Pollyanna Carvalho Feliz, além dos instrutores de direção Emerson Pinheiro Sena Gomes, Reinivan Silva Alves e José Sergio Aleixo da Silva, também tiveram os mandados de prisão cumpridos. O vereador Arlivan, que foi apontado como o líder da organização criminosa, já foi, anos atrás, o diretor do Detran de Senhor do Bonfim.
O diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), delegado Flávio Góis, informou que o esquema fraudulento vinha sendo investigado pela 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Senhor do Bonfim) e tinha a participação de três servidores do Ciretran da região, que cobravam propina para aprovar candidatos, inclusive analfabetos, sem os exames exigidos para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Durante as buscas em diversos imóveis relacionados ao envolvidos no crime, os policiais apreenderam documentos que comprovam a fraude. João e Atailton também acabaram autuados em flagrante depois que a polícia encontrou uma arma de fogo e combustível armazenado ilegalmente em suas casas, respectivamente. Em contato com o jornal Correio da Bahia, o delegado Felipe Nery disse que o esquema funcionava há anos e vinha sendo investigado pela Polícia Civil desde 2017. A organização criminosa agia dentro de autoescolas das cidades de Senhor do Bonfim, Campo Formo, Jaguarari e Ponto Novo, cujos donos foram presos. Quem não conseguia passar na prova de maneira "tradicional" pagava uma quantia que variava entre R$ 800 e R$ 2 mil para obter a CNH. Após o "cliente" fazer a solicitação, os donos das autoescolas entravam em contato com Manoel Regivaldo Vitor Damasceno, João Bosco Soares Guimarães e Carlos Alberto Menezes Andrade, que trabalhavam no Detran de Senhor do Bonfim e geravam as carteiras de motorista. Segundo Felipe, centenas de CNHs foram geradas desta maneira, com pessoas vindo de diversas partes do estado, principalmente Juazeiro, para realizar a fraude. Quem obteve a licensa para dirigir desta maneira corre o risco de perder o documento. Os 11 presos irão responder por corrupção ativa e passiva, estelionato, organização criminosa e tráfico de influência. A investigação, que teve o apoio da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública (SSP), das coordenações de Operações Especiais (COE) e de Apoio Técnico a Investigação (CATI/Depin), além de policiais das Coorpin de Feira (1ª), Jacobina (16ª), Juazeiro (17ª) e Euclides da Cunha (25ª), também apura a participação de um delegado e de um investigador da PC, no esquema. Os servidores foram afastados das funções e tiveram mandados de medidas cautelares, como a proibição de frequentar delegacias e manterem contato entre si, com o objetivo de evitar interferência na investigação, cumpridos por uma equipe da Corregedoria da Polícia Civil (Correpol).
O diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), delegado Flávio Góis, informou que o esquema fraudulento vinha sendo investigado pela 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Senhor do Bonfim) e tinha a participação de três servidores do Ciretran da região, que cobravam propina para aprovar candidatos, inclusive analfabetos, sem os exames exigidos para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Durante as buscas em diversos imóveis relacionados ao envolvidos no crime, os policiais apreenderam documentos que comprovam a fraude. João e Atailton também acabaram autuados em flagrante depois que a polícia encontrou uma arma de fogo e combustível armazenado ilegalmente em suas casas, respectivamente. Em contato com o jornal Correio da Bahia, o delegado Felipe Nery disse que o esquema funcionava há anos e vinha sendo investigado pela Polícia Civil desde 2017. A organização criminosa agia dentro de autoescolas das cidades de Senhor do Bonfim, Campo Formo, Jaguarari e Ponto Novo, cujos donos foram presos. Quem não conseguia passar na prova de maneira "tradicional" pagava uma quantia que variava entre R$ 800 e R$ 2 mil para obter a CNH. Após o "cliente" fazer a solicitação, os donos das autoescolas entravam em contato com Manoel Regivaldo Vitor Damasceno, João Bosco Soares Guimarães e Carlos Alberto Menezes Andrade, que trabalhavam no Detran de Senhor do Bonfim e geravam as carteiras de motorista. Segundo Felipe, centenas de CNHs foram geradas desta maneira, com pessoas vindo de diversas partes do estado, principalmente Juazeiro, para realizar a fraude. Quem obteve a licensa para dirigir desta maneira corre o risco de perder o documento. Os 11 presos irão responder por corrupção ativa e passiva, estelionato, organização criminosa e tráfico de influência. A investigação, que teve o apoio da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública (SSP), das coordenações de Operações Especiais (COE) e de Apoio Técnico a Investigação (CATI/Depin), além de policiais das Coorpin de Feira (1ª), Jacobina (16ª), Juazeiro (17ª) e Euclides da Cunha (25ª), também apura a participação de um delegado e de um investigador da PC, no esquema. Os servidores foram afastados das funções e tiveram mandados de medidas cautelares, como a proibição de frequentar delegacias e manterem contato entre si, com o objetivo de evitar interferência na investigação, cumpridos por uma equipe da Corregedoria da Polícia Civil (Correpol).
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